Testemunho retirado do blog da filha do Bispo Macedo, Cristiane Cardoso: https://blogs.universal.org/cristianecardoso/pt/do-mundo-artistico-para-o-altar/comment-page-6/?comments=true
Como Obreira da IURD
Conheça a história da Nathallin, sua infância, namoro, casamento. Como ela decidiu largar tudo para se dedicar ao Altar.
“Fui uma criança privilegiada, aos 5 anos de idade tive a oportunidade de entrar na IURD pela primeira vez com minha mãe. Apesar de estar na igreja cresci no meio artístico, fazia apresentações, comerciais, desfiles, trabalhava com a Mara Maravilha como dançarina em seu programa… Tive uma infância maravilhosa! E mesmo sendo criança sempre tive uma grande preocupação com minha salvação. Eu participava das aulinhas da EBI, quando completei 11 anos fui para o TF Teens, naquela época “Pré- Adolescente”. Tive ótimos educadores que realmente me ensinaram o caminho que eu deveria andar.
Aos 12 anos me batizei nas águas e fui batizada pelo Espírito Santo no mesmo momento, igual ao nosso Senhor Jesus… J Comecei me envolver ainda mais com as atividades da igreja, queria muito servir a Deus como Tia da EBI… e por causa deste desejo, Deus me pediu meu primeiro grande sacrifício, eu teria de me afastar do mundo artístico para ser levantada a tia da EBI. Agora, parece um pequeno sacrifício e irrelevante, mas, lembro que foi uma grande decisão naquela época… Acredito que foi uma preparação para o que vinha adiante. Deixei tudo e a maior alegria que recebi foi quando finalmente fui levantada a Tia, Deus tinha me honrado.
Aos 14 anos fui levantada a obreira, claro que tudo não foi um mar de rosas… Muitas lutas eu tive que enfrentar para não deixar com que minhas emoções falassem mais alto! O desejo de fazer a obra sempre esteve dentro de mim, mas não parei minha vida não, estudei muito e trabalhei pois sabia que Deus ia usar tudo o que eu fazia para a obra d’Ele mais à frente.
Tive muitas oportunidades, fui muito abençoada, comecei a estudar jornalismo, consegui um estágio na Rede Record e minha carreira estava indo “de vento em popa”, eu gostava muito do que fazia… Os diretores da tv investiam em mim com cursos, pois diziam que eu tinha “jeito pra coisa”…
Namorei com um obreiro antes de conhecer meu marido, mas lá dentro de mim existia sempre um ponto de interrogação… alguma coisa sempre dizia que ele não era a pessoa certa pra mim… Eu era apaixonada por ele, mas mesmo gostando muito dele, eu terminei o relacionamento pois sabia que não ia dar certo… E pra minha surpresa ele se afastou da igreja uma semana depois de terminarmos o namoro… Fiquei mais de dois anos sofrendo pois ainda gostava dele, por várias vezes ele pedia pra voltar mas eu me mantive firme.
Depois, eu entendi que era o próprio Espírito Santo me alertando e me protegendo.
Conheci meu marido de forma muito inusitada, ele estava passando em meu estado para viajar para África do Sul e eu estava tirando cópia dos passaportes dos pastores ajudando minha amiga atarefada quando ela notou que ele era o único pastor solteiro e perguntou se ele tinha alguém… A resposta foi não, então ela se virou pra mim e disse: – Olha Nathallin que bacana! Sua resposta chegou!!
Morri de vergonha!!! J Mas conversamos antes da viagem, trocamos e-mails, telefone e ele se foi para a África do Sul. Eu nem imaginava que ele se tornaria meu futuro marido, mas foi dando tudo certo e a partir daí surgiu uma grande amizade e um compromisso. Nosso namoro foi pela Internet e telefone… Muitos começaram a me contar histórias horríveis e que ele iria me deixar esperando e ia casar por lá mesmo… As palavras eram de desencorajamento, mas quando a gente entrega tudo nas mãos de Deus e confia, tudo vai dando certo!
Depois de 1 ano e meio assim, chegou o momento de eu tomar a grande decisão da minha vida.
Fui informada que eu teria que largar meu emprego, faculdade para ir a África do Sul fazer um teste pra ver se eu poderia casar com um pastor ou não.
Largar tudo sem saber se eu iria ser aprovada e a minha família a todo tempo questionando o fato de eu ter visto ele apenas uma vez, pois é, foi um momento muito difícil, mas logo me lembrei de toda minha vida com Deus e como eu já tinha passado por algo parecido. Eu tinha certeza que o fim seria o plano de Deus pra mim, larguei tudo, fui para o teste. Por muitas vezes pensei que eu tinha falhado… Depois de três meses voltei pro Brasil sem saber se fui aprovada ou não.
Minha família, quando voltei, queria que eu voltasse a estudar, trabalhar, reclamavam que perdi minha oportunidade deixando tudo, mas dentro de mim eu sabia que Deus tinha o melhor pra mim. Veio a campanha de Israel, fiz uma prova com Deus, precisava de uma resposta, sacrifiquei muitas coisas mas eu também sacrifiquei o que eu mais gostava em mim, meu cabelo… Cortei bem curtinho, vendi e coloquei tudo no envelope. Foi uma luta, todos ao meu redor me acharam maluca, até meu noivo não entendeu… rsrsrs… mais no dia seguinte recebi a resposta que eu iria casar.
Depois de dois anos que conheci meu marido, finalmente casei. Mas você pensa que acabaram as lutas aí? Não, Não!!
Claro, meu casamento foi lindo, minha lua de mel então… J Agora seria uma nova etapa! Uma semana depois embarquei para África do Sul e aí começaram todas as novas lutas: a língua, a cultura, viver com pessoas desconhecidas, a saudade da família, adaptação no casamento… Tudo isso de uma vez só…
Lembro que ganhei muitos presentes de casamento e eu tive que deixar tudo para traz, mas o que me disseram pra trazer do Brasil além das minhas roupas, foi uma panela de pressão, pois eu não acharia onde comprar aqui. A minha família não entendeu nada, mas a única coisa que eu trouxe além das roupas foi a panela de pressão.. rsrsrs…. Hoje dou risada e conclui que isso foi pra que eu entendesse que precisamos ser essa panela de pressão na obra, precisamos aguentar as lutas e prosseguir com nossa missão para termos um “feijãozinho delicioso” depois, rsrsrs, que são muitas almas ganhas pra Jesus, nosso alimento diário…
Confesso que os primeiros três anos foram difíceis pra mim, eu era uma obreira ativa na igreja, vivia evangelizando, aconselhando, fazendo visitas, mas no novo país não conseguia aprender o inglês direito, por esse motivo não podia sair sozinha, tentava me comunicar com as pessoas na igreja e não conseguia. Aconselhar então era quase impossível, ficava praticamente de mãos atadas. Fui vencendo aos poucos mas eu deslanchei mesmo quando eu pedi a Deus em oração pra me ajudar a resolver esse problema de uma vez por todas, eu queria ser diferente.
Tenho 7 anos de casada, trabalho ajudando meu marido na Igreja de Rustenburgo na África do Sul, amo fazer a obra e o que eu posso dizer é que o desejo de servir precisa estar em primeiro lugar em nossas vidas, o resto a gente vence com o cuidado do Espírito Santo.”
Vídeo da Nathilin no Maravilha Show da RecordTV
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