Lúcia Rocha trabalhou diretamente com Mara Maravilha no auge da carreira secular e até hoje é uma grande incentivadora da carreira gospel de Mara. A jornalista Lúcia Rocha está lançando mais um livro da sua carreira "Minha História de Oseas Lopes, Trio Mossoró a Carlos André" . O livro conta História de sucesso de um trio de forró que fez grande sucesso no Rio Grande do Norte para o Brasil, como estamos numa época de festa juninas no nordeste e esse blog é destinado para uma artista nordestina e baiana divulgar um material de pessoas ligada a Mara nos fortalece cada vez mais em invetivar a história de artistas que tem uma experiência de vida e que seja de exemplos para outros leitores.
O mais interessante na história dos três irmãos desbravadores, é o início de tudo. Como um simples pintor de carroceria de caminhão, no caso Oseas Lopes, foi descoberto. Ele costumava cantar músicas de Luiz Gonzaga, enquanto pintava frisos nas carrocerias, pois sempre teve uma letra caprichada e elogiada pelos colegas de escola. E todo dia outro jovem como ele, passava a caminho do seu trabalho, uma emissora de rádio, e observava-o cantar. O ano era 1956 e o jovem locutor era o saudoso Canindeh Alves, com apenas vinte anos de idade, que ousou convidar o pintor, que tinha 17 anos, para cantar na festa de primeiro aniversário da Rádio Tapuyo. Oseas espantado com o convite, não entendeu direito, mesmo assim, levou Canindeh até sua casa e, com a permissão do pai, Messias Lopes, cantou para um auditório lotado e nunca mais pintou nada. Ali estava traçado seu destino de cantor, depois tocador de sanfona, compositor, produtor musical, dentre outros, do seu cantor inspirador, Luiz Gonzaga.
O livro também conta as tragédias que abateram dois filhos de seu Messias Lopes, primeiro Edson, funcionário da Petrobras, vítima de grave acidente numa plataforma; e Cocota, o maior seresteiro da cidade, assassinado por um menor,às vésperas de viagem para o Rio de Janeiro, onde se uniria aos irmãos e tentaria carreira solo.
Quem quiser saber mais detalhes do sucesso do ritmo forró na região Sudeste, precisa ler a biografia do homem que mudou seu nome artístico para Carlos André, após gravar e estourar o sucesso Se Meu Amor Não Chegar, cujo refrão 'Eu hoje quebro essa mesa, se meu amor não chegar', gravado em 1974, vendeu um total de um milhão de cópias e ainda é executada em emissoras de rádio no Nordeste brasileiro.
No livro, o registro fotográfico do Trio Mossoró, de Carlos André e sua família, amigos e a capa de todos os discos do Trio Mossoró, de sua carreira solo e dos artistas que ele produziu.
Lúcia Rocha
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